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  • Foto do escritorMarcelo Madeira

Nadis, os condutores de energia

A palavra “Nadi” vem do sanscrito e significa canaleta, córrego ou fluxo.


Os Nadis são como linhas de força que percorrem o corpo energético como se fossem milhares de filamentos espalhados em todas as direções. Esses filamentos são por onde circula no corpo humano a energia vital, conhecida pelos indianos como “Prana”.


A literatura Hindu afirma que cada um de nós dispõe de aproximadamente 72 mil filamentos entrelaçados entre si e que se relacionam diretamente com os chakras, os centros de energia do corpo físico.


Portanto, Nadis são condutores de energia.


Frequentemente, os Nadis são comparados aos sistemas de meridianos da medicina tradicional chinesa. Ambos os sistemas são condutores de energia e interagem com os centros de energia do corpo físico. Através do sistema de meridianos chineses desenvolveu-se terapias muito difundidas até os dias de hoje, como por exemplo, o Tui Na, o Do in e a Acumpuntura.


Os Nadis principais são três: Ida, Pingala e Sushumna. O Nadi que percorre o lado esquerdo é o Ida, o do lado direito é o Pingala. Ambos não correm em paralelo, e sim, entrelaçam


-se em forma de serpente. No centro, ao longo da coluna vertebral corre o canal principal, o Sushumna que desemboca no chakra frontal. Dentro do canal principal, o Sushumna, correm ainda três outros nadis; o Vajna, o Chitrini, dentro do qual se encontra o Brahma nadi, responsável pela a energia Kundalini, a energia que transita entre os chakras.




Segundo Coquet em seu livro, “Les Chakras – L’anatomie occulte de l’homme”, cada Nadi tem uma natureza quíntupla e compreende cinco fibras de energia estreitamente ligadas entre si. É justamente através destas cinco fibras que correm os Cinco Pranas maiores, vitalizando assim todo o organismo humano. Não existe uma só parte do corpo que não seja irrigada pelos Nadis.


A seguir as cinco diferenciações do Prana, também denominadas Vayus ou Pranavauyus.



Prana: É denominado como sendo o “Sopro de vida”, a força vital, o básico da vida. Ela está no ar, flui por nossas narinas, preenche nossa cabeça, nosso coração, os pulmões e a garganta. O Prana está em tudo. Cada vez que inspiramos absorvemos Prana e, a cada expiração o distribruímos pelos vários órgãos do corpo sutil. O Prana pessoal é nossa porção cósmica, nossos cinco sentidos, nossa evolução espiritual.


Udana: Está situado entre a garganta e a parte superior do crânio, relaciona-se com o cérebro, os olhos e o nariz. Udana controla nossa expiração e nossa fala. Quando morremos, Udana carrega nossa consciência para o alto, fora do corpo.


Samana: Situa-se na área do umbigo e do intestino delgado. Samana digere, assimila e aquece o alimento e toda energia que adentra o nosso corpo. Ela faz o mesmo com as imprensões, os pensamentos e as ideias.


Apana: Situa-se no intestino grosso. Apana atua desde o plexo solar até a planta do pé e age sobre os orgãos de eliminação, de dejeção e de geração. Seu poder está fortemente unido aos orgãos geradores e eliminadores. Controla a atividade sexual, a menstruação, a urina e a excreção. Apana exerce um papel fundamental na abertura do Brahma Nadi e na elevação da Kundalini.


Vyana: Corresponde à soma total das energias prânicas tal como é repartida através de todo o corpo por intermédio de milhares de nadis. Situa-se por todo o corpo. É responsável pela circulação sanguínia, o sistema linfágico e o sistema nervoso. Tem o papel de transportar a energia atráves dos Nadis para toda a periferia do corpo sutil.


Artigo de Marcelo Madeira.

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